Atividade profissional é importante para que possamos nos desenvolvermos e mergulhar cada vez mais na nossa própria essência. E como nos desenvolvemos:
Descobrindo nossas FORÇAS;
Nossos TALENTOS;
Nossa ESSÊNCIA;
Nossos VALORES;
Nossas RAÍZES.
Descobrir quem se é e entregar talentos ao mundo resulta em sucesso e prosperidade. A vida não dá saltos, é uma caminhada até nos encontrarmos.
Trago aqui os comportamentos que nos impedem de nos encontrarmos na nossa caminhada, de tomarmos as decisões mais acertadas tanto na vida pessoal quanto profissional:
Estagnação/Medo de Mudar (Zona de Conforto);
Não ouvir os sinais do nosso corpo;
Foco no problema e não na solução;
Dar desculpas que não são reais e sim da nossa mente que nos impede de evoluir, vulgo, sabotadores que nos paralisam;
Se manter em relações tóxicas;
Ansiedade (sofrer com situações que você nem sabe se realmente irão acontecer);
Apego aos scripts sociais (o que vão pensar? será que vai dar certo? será que vão gostar do meu conteúdo?).
Somos a geração de transição e temos que nos desvincular das amarras do passado, como por exemplo, quando me formei ouvia muito que iria morrer de fome e essas crenças limitantes me direcionaram, provavelmente de forma inconsciente para o mundo corporativo e não abri meu consultório na época que me formei.
Se engana quem pensa que trabalho não envolve sentimento, quem acredita que vai executar uma atividade apenas para executar essa atividade, sem que isto o afete. Trabalho é pura emoção: expectativa, ansiedade, desejo, realização, frustração ,tristeza, alegria, senso de utilidade, senso de produtividade e crescimento, entre tantos outros.
Pensar o trabalho como garantia de sobrevivência não é reduzir a atividade profissional ao campo da necessidade. Neste sentido, a teoria freudiana pode nos oferecer uma compreensão sobre o lugar do trabalho no campo da dialética “necessidade e desejo”, pensando necessidade como o espaço das exigências básicas de sobrevivência e desejo como uma inscrição humana que revela a face da busca de reconhecimento pelo outro;
Conforme o professor Paul Evans, a carreira, sucesso e qualidade de vida estão profundamente interligados. Para se obter resultados positivos em cada um deles, deve haver um direcionamento - tanto por parte dos indivíduos quanto das organizações - para desenvolvê-los em suas potencialidades.
O mercado de trabalho está exigindo que cada vez mais as pessoas aprendam a lidar com as tensões, aprendendo a controlá-las, transformando-as em aliadas para seu crescimento pessoal. E isto é perfeitamente viável e possível, desde que o trabalhador esteja disposto a isto e principalmente: desde que esta adaptação faça sentido.
Não há dúvida de que as organizações podem ajudar, desenvolvendo políticas de gestão de pessoas adequadas e voltadas para os valores básicos da vida, resgatando novamente o prazer de aprender e produzir.
Um recado especial para nós, mulheres. A nossa carga diária de compromissos ainda é mais desafiadora, porque além do trabalho em si, temos a casa e os filhos. Isto vem mudando, os homens já têm se ensaiado nessa questão de assumir mais o compromisso com filhos e rotinas domésticas, mas ainda não é a realidade da grande maioria. Isso significa dizer, que ao pensar em uma transição de carreira, para nós tende a ser mais complicado.
A partir disto, trago dois ditos populares, o primeiro é: “Tenho medos bobos e coragens absurdas”. Quando chega o momento de fazer uma transição de carreira, avaliamos o que temos de segurança: salário, benefícios, aluguel, rancho do mês, gasolina, enfim… avaliamos nossas necessidades. Pesamos o quanto teremos que nos reorganizar financeiramente, se temos rede de apoio, se alguém depende de nós. Do que teremos que abrir mão? Dá muito medo, porém o senso de realização e de desafio nos impulsiona para essa “coragem absurda” de tomar a decisão. O segundo é: “Se der medo, vai com medo mesmo”. E de medo em medo, tenho conseguido superar alguns desafios.
A ficha cai e a coragem vem quando começa a não fazer mais sentido, não brilha mais o olho, acabamos nos apagando, não nos posicionamos mais como anteriormente, perdemos a autenticidade e em algumas situações traímos nossos valores, os nossos inegociáveis e aí está o momento de mudar.
Trago aqui alguns pontos de atenção para uma transição de carreira realizada com planejamento e leveza:
Processo de autoconhecimento, pois a transição não pode ser por modismo e sim por quem se é. Saber quem se é nos direciona para o caminho a ser seguido;
Se utilizar do ganha pão atual para ser trampolim para o sonho futuro;
Ter consciência que toda tua caminhada pessoal e profissional foi o que te fez chegar até aqui e te tornar o profissional que você é hoje, por isso nunca podemos desconsiderar nosso know-how;
Se organizar financeiramente e se planejar para que essa decisão ocorra de maneira consciente não gerando ansiedade futura;
Tudo que é importante não se delega, você mesmo tem que fazer e correr atrás.
Abaixo algumas referências bibliográficas sobre o tema:
"Da Favela para o Mundo" - Edu Lyra (Gerando Falcões);
"Estrelas Fritas com Açúcar" - Letícia Wierzchowski (História da Dudalina);
"A Viúva Clicquot" - Tilar J. Mazzeo (História da maior indústria do champanhe da França).
Todos eles referem-se à realização de seus propósitos, sonhos de vida, onde exercem os seus potenciais, a partir das interações com o meio para gerar legado e deixar suas marcas neste mundo.
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