Estamos num mês muito especial e que merece muita ênfase, que é o mês que se comemora o "Dia da Mulher". E porque temos um dia específico para comemorar o dia da mulher, se entende-se que o dia da mulher é todos os dias, pelo menos é o que replicamos nas conversas nas rodas de amigos, com os colegas de trabalho, nas comemorações de família e por aí vai…
Temos um dia específico para comemorar o dia da mulher porque, infelizmente, ainda vemos muitas e muitas diferenças de equidade entre homens e mulheres.
Como aconteceu semana passada a falta de respeito que um homem se pronunciou frente a mulheres ucranianas como se fossem um bem de consumo que você usa e joga fora quando não quer mais. Por essa e por outras colocações, que temos sim, que comemorar nosso dia, mas não com presentes como, chocolates, flores, perfume, maquiagem, roupas, vamos muito além disso, queremos ser respeitadas, cada vez mais sentar em cadeiras que tenham o poder da caneta na tomada de decisões. Sair dessa estética que a sociedade nos impõe, de sermos as perfeitinhas, as mais bonitas, as que fazem de tudo para agradar os outros, de servir e não se colocar em primeiro lugar.
Temos que aproveitar a oportunidade que as nossas bisavós, avós, mães nos deram de nascer nesse momento e poder sermos as protagonistas em quebrar essas correntes e tomarmos as rédeas das nossas próprias escolhas, fazer somente o que realmente faz sentido para nós como seres humanos, como mulheres, nos empoderarmos e termos total consciência que podemos fazer tudo o que quisermos e que o nosso único empecilho somos nós mesmas.
Sempre trago em uma reflexão ou outra que somos as nossas maiores sabotadoras, ou seja, nós nos aprisionamos as nossas correntes, mesmo sabendo que temos um potencial enorme de realização, mas por medo do que os outros vão pensar, duvidamos da nossa capacidade, pois vai que alguém não valide as minhas decisões e aí mora o perigo, pois quem tem que validar as suas decisões é você mesma, mais ninguém.
Tenha claro que nós mulheres não somos centro de reabilitação de ninguém, seja nosso parceiro, seja nossa família, seja nossos amigos ou colegas de trabalho.
Mas Luciana, essa virada de chave não é nada simples, certo?
Certo! Nada simples, pois não fomos educadas a lidar com as possibilidades que temos e ainda repetimos ecos do passado, mas continuo afirmando que essa virada de chave está nas nossas mãos, pois aprendemos e nos transformamos quando agimos. A grande revolução é quando entendemos e nos convencemos que podemos!
Temos que compreender o passado, agir no presente e mudar o futuro!
Feliz Dia da Mulher!
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